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  • 30 de abr. de 2021

A minha Judite.


Às vezes encontramos pessoas que nos fazem ver a vida de outra forma, mais leve, mais positiva. A Judite é a proprietária do espaço que veem na foto, e que belo espaço é. É lá que faço muitos dos meus tratamentos, não só físicos, mas também alguns psicológicos. Porque a verdade é que ir lá para uma sessão de drenagem ou pressoterapia é como levar com uma lufada de ar fresco.

Os meus tratamentos deixaram de ser apenas uma obrigação semanal para passar a ser um momento pelo qual anseio. E rapidamente passei a fazer inúmeras outras coisas para além dos tratamentos às pernas, desde sobrancelhas, manicure, depilação a lazer e qualquer outra coisa de que me possa lembrar, porque a Judite faz tudinho! (até bolinhos para eu experimentar)

Há quem possa pensar que num espaço como este os tratamentos não serão tão eficazes, mas a verdade é que as minhas pernas se sentem sempre super aliviadas quando saem de lá. E o facto de ser tão pertinho de minha casa torna tudo ainda melhor. Sinto-me uma sortuda por ter encontrado um espaço assim, cheio de boa energia e imenso profissionalismo.


Fica aqui este meu testemunho para provar que, afinal, o lipoedema não traz só coisas más.

 
 
 
  • 8 de abr. de 2021

Atualizado: 30 de abr. de 2021

E antes do lipoedema?


Lá está, antes eram só mesmo umas pernas gordas. Era celulite de comer bolachas de chocolate e não por ter células “extra-large”. Eram calças que não passavam porque tinha um corpo diferente.


E dar-lhe um nome? Ajudou? Às vezes. Ajudou a aceitar, mas não ajudou a compreender. A ultrapassar o reflexo no espelho. Isso é um trabalho que tenho de fazer sozinha, em que não ajudam definições nem motivos genéticos.


A questão que me colocaram foi o que sinto quando olho para elas. Quando estou frente a frente com o lipoedema. Acho que o mais importante é não deixar que ele me defina, conseguir ver mais para além disso.


Mas afinal, o que sinto? Primeiro de tudo, uma certa estranheza por achar que aquilo não se enquadra de todo com o resto do meu corpo. E o resto, é tristeza. Tristeza por todos os anos que passei a discriminar-me só porque sim. Por ainda não conseguir aceitar aquilo que sou no exterior. Triste por tudo o que deixo que isto me roube. Seja as idas à praia menos frequentes ou não usar calções. Ou mesmo só o facto de não conseguir aceitar um elogio vindo da pessoa que partilha comigo este “drama”, e que me ama independentemente disso.


Espero um dia deixar de ficar triste.

 
 
 
  • 1 de abr. de 2021

Segundo vídeo, mais um desabafo!

Desta vez, tudo sobre as idas à praia ...


 
 
 

Obrigada pelo apoio!

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