- Maggie
- 28 de mai. de 2021
- 1 min de leitura
Passado um ano e meio, fui comprar roupa! Experiência essa que me causa alguma ansiedade sabendo os quilinhos a mais que o confinamento me trouxe. Mas lá fui eu.
E, por uma vez, posso dizer que até correu bem. Apesar das lutas do costume dentro dos provadores, e os litros de suor à parte, foi bom encontrar roupa feita para seres humanos em vez daquela imaginada para os manequins das montras.
Pode parecer estranho, mas sinto que houve uma altura, maioritariamente na minha adolescência, em que todas as roupas disponíveis nas lojas envolviam o termo “skinny” ou “slim”. Não me interpretem mal, continua a haver uma vaaaaasta gama desse tipo de roupa, sobretudo calças. Mas se procurarmos bem conseguimos encontrar também roupa confortável e onde as minhas pernas não se sentem uns chouriços.
É engraçado pensar que este tipo de roupa já se usou há uns anos atrás, a minha mãe quase se arrependeu de ter deitado algumas peças dos seus anos 20 para o lixo. Então retrocedemos? De onde vem a necessidade de termos roupa sempre a espremer-nos o corpo a toda a hora? Não sei se algum dia iremos saber isso.
O que sei é que me sinto cada vez melhor com o meu roupeiro “fora da norma” – sinónimo de conforto. Porque para desconforto, já me basta aquele que o lipoedema me traz, quanto mais se juntar a isso umas “skinny jeans”!
Comments